Skip to main content

O tal do “burnout”, tão falado nos dias de hoje, não se trata só de uma palavra ou conceito da moda. Ele representa uma questão crescente em nossa sociedade e a sua empresa precisa contribuir e fazer o seu papel para mudar isso!

O burnout é o resultado de uma exaustão acumulada, que surge quando as demandas do dia a dia ultrapassam o limite do saudável, esgotando o corpo e a mente dos colaboradores. Esse cansaço extremo, quando ignorado, afeta não apenas a saúde física e mental, mas também a motivação e o próprio sentido de propósito no trabalho.

Mas e se, em vez de ser o fim da linha, essa problemática se tornasse o ponto de partida para uma transformação efetiva no mercado corporativo?

Transformar o burnout em bem-estar é um processo que começa no momento em que paramos para refletir sobre como os nossos colaboradores estão de fato enxergando suas atribuições diárias no trabalho. Reconhecendo os sinais da exaustão física e emocional, entendemos que o cansaço persistente e a falta de energia não são efeitos colaterais obrigatórios para alcançar o sucesso.

Na realidade, o bem-estar e produtividade precisam se complementar. Afinal, um bom desempenho depende de uma saúde física, mental e emocional estáveis e a chave para isso está em direcionar o foco do “fazer mais” para o “fazer com qualidade e de forma harmônica”.

Parte desse processo de transformação passa por avaliar com clareza o que mais tem gerado esse desgaste de energia em nossas equipes. Quais demandas têm sido encaminhadas com prioridade ou, quais delas são realmente urgentes? Pois nem tudo é urgente, de fato, e nem tudo precisa ser para agora.

A cultura de estar “sempre disponível” para transmitir uma maior competência aos olhos dos empregadores é o que leva esses colaboradores a acreditarem que negar é uma fraqueza, quando, na verdade, é um ato de responsabilidade consigo mesmo e com a empresa. Quando falamos abertamente sobre a nossa carga de trabalho e alinhamos expectativas, criamos uma ponte de entendimento que beneficia todos.

Além disso, práticas de autocuidado precisam e devem se tornar parte da rotina nas corporações. As pausas durante o dia, os momentos para respirar fundo, se desconectar e recuperar energia, são pequenos hábitos que fortalecem a capacidade de manter colaboradores felizes e saudáveis.

Porém, é importante pontuar que de nada adianta oferecer ações voltadas para o bem-estar, tais como: palestras, massagens, meditação e etc… Se a empresa não explora, valoriza a(s) causa(s)e principalmente se não atua com foco em acabar com a raiz do(s) problema(s).

Este é um tema que muitas vezes acaba virando uma ação de marketing, visando a “empresa dos sonhos” ou a “empresa flexível”, mas que por trás pode estar escondendo todo o abuso corporativo que impacta na saúde mental de seus colaboradores.

Não se trata de luxo ou algo opcional como recompensa, esses momentos são vitais para manter a mente clara e o entusiasmo dos times vivo.

Investir no real capital humano do seu negócio é um ato de coragem, especialmente em um cenário que parece valorizar sempre o próximo grande ato, ou quem produz mais, em menos tempo e com menos remuneração. Fazer do momento de crise uma maneira de recomeçar, pode ser a construção de uma trajetória profissional que respeita os seus colaboradores e que te permitirá crescer de forma saudável.

Quais práticas de autocuidado você já incorporou à rotina do seu time? E que outras poderiam ser implementadas? Vamos juntos compartilhar experiências e inspirar mais profissionais a buscarem o equilíbrio entre o sucesso e o bem-estar.

Caso precise de um olhar mais atencioso sobre o bem-estar mental daqueles que tanto fazem pelo seu negócio, me chame via Inbox. Vamos agendar um café!

Leave a Reply